Respeitando a liberdade.

Autora: Morgana Klein
Turma: 3ª série B do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli

No Brasil, desde a primeira Constituição, após a proclamação da república em 1889, houve a separação entre Estado e Igreja, constituindo-se, assim, um Estado laico. Além da divisão, outro fator dessa característica é o de que se pode crer, seguir e cultivar qualquer forma de religião, ou não. Entretanto, essas diferenças de crença entre os indivíduos da sociedade brasileira não têm sido respeitadas, pois muitos têm demonstrado uma grande intolerância religiosa para com aqueles que não seguem os mesmos cultos.
Nós, brasileiros, vivemos em um país democrático, onde a palavra de ordem é liberdade, seja ela de expressão, de religiosa ou, até mesmo, de escolha. Portanto, ao decidir em qual religião vou ou não crer, minha decisão merece o devido respeito, pela liberdade que me foi assegurada.
Além disso, não é porque determinada religião tem a maioria da população como adepta, que esta terá mais poder ou influência sobre o governo. Se isso acontecer, estaremos regredindo ao século 19, quando ainda éramos governados por um imperador, que era responsável pela decisão de qual religião seu povo seguiria. Intolerância religiosa é isso, oprimir a minoria e calar aqueles que são diferentes da religião dominante ou da sua. Porém, essa atitude não deve fazer parte de uma democracia, visto que temos assegurada pela Constituição a liberdade.
Em suma, a intolerância religiosa é um atraso para um país como o Brasil e deve ser extinta. Para resolver o problema, o governo poderia realizar campanhas, comerciais na televisão e no rádio, conscientizando as pessoas sobre o assunto. Ainda, cabe às famílias conversar com os filhos sobre os diferentes tipos de religiões que existem e induzi-los a respeitá-las. Por fim, cabe à escola o papel de pôr os alunos em contato com diferentes religiões para, assim, entender um pouco mais sobre cada uma.