Autora: Julia Eidelwein
Turma: 3ª série A do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli
A liberdade religiosa, descrita na Constituição, permite que, em teoria, todo cidadão possa exercer sua religião sem sofrer repressões ou preconceito. Porém, apesar de o Estado ser laico, a intolerância com diversas crenças é bastante presente.
Inicialmente, o país adotava o catolicismo como religião oficial. Com o término dessa legislação, a possibilidade de um Brasil mais tolerante foi ampliada. Todavia, mais de um século depois, preconceitos semelhantes aos encontrados no Oriente Médio perseveram. Praticantes do Candomblé e das demais religiões africanas são mal vistos pela população ao expressar suas crenças, sendo até ameaçados por setores conservadores da sociedade.
Além disso, a disseminação de uma ideologia preconceituosa, baseada em movimentos Neonazistas, por indivíduos pouco conhecedores da história mundial, cria um clima de hostilidade contra judeus e outras minorias do país. Tal ato contraria o direito à liberdade de crenças e de expressão, negando a plena cidadania a pessoas de diversas etnias e origens que, com sua cultura e mistura, constituem a nação brasileira.
Em suma, a escolha religiosa deve ser respeitada, visto que o Brasil é um país rico em cultura e garante a neutralidade perante a religiosidade. Para isso, cabe ao estado a não ostentação de símbolos de nenhuma religião, seja em prédios públicos, seja em eventos governamentais. Às igrejas, resta a extinção de pregações que estimulem o ódio a templos de ideais diferentes. Por conseguinte, espera-se dos cidadãos o respeito às crenças que se diferem da sua, gerando um país onde todos possam seguir sua orientação religiosa de forma livre.