Autora: Eduarda Basso Schroeder
Turma: 3ª série B do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli
Assunto muito discutido nos últimos tempos, os trotes entre calouros e veteranos das universidades ainda causam grandes complicações no cenário nacional. Tal prática, muitas vezes, expressa uma superioridade por perto do veterano, o qual se sente no direito de obrigar o “bixo” a fazer o que bem entende.
Uma das grandes preocupações daqueles que deixam o colégio e ingressam em uma universidade, várias vezes, não é o fato de tornarem-se mais independentes ou começarem uma vida totalmente nova, mas sim a situação a qual serão submetidos pelos estudantes mais antigos da instituição. No Brasil, os trotes não têm limites, não respeitam os direitos do cidadão e deveriam ser considerados crime, pois fazem com que os alunos sofram fisicamente, sejam humilhados, tenham suas vidas em risco ou até mesmo perdidas.
Os trotes se tornaram tão extremos em algumas universidades que, em alguns casos, provocam problemas físicos ou psicológicos que podem nunca mais ser superados. Por essa razão, podem ser considerados como uma forma de bullying, uma vez que há um sentimento de superioridade por parte dos veteranos. Tendo isso em vista, tem-se a impressão de que essas práticas têm como objetivo tirar sarro dos novos estudantes e humilhá-los em público, quando a finalidade da mesma deveria ser totalmente outra.
Conclui-se que, mesmo tais atos não sendo praticados em todas as universidades, há de haver uma reestruturação na relação entre calouro e veterano, a qual deveria se dar de forma que os veteranos se mostrassem dispostos a ajudar os alunos novos e a acolhê-los. Para isso, é necessário levar em conta valores essenciais como o respeito e a ética. Além disso, os trotes solidários deveriam ser obrigatórios, substituindo os outros tipos. Assim, além da prática ser saudável ao calouro, o qual exerceria um exercício de cidadania, outras pessoas sairiam beneficiadas, em função da doação ou trabalho voluntário realizados.