A hora do “novo mundo”

04.04LucaAutor: Luca Bach Lenz
Turma: 9ª série B
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli

 

         Acredito que um dos fatos mais marcantes e de intenso nervosismo para os jovens é apresentar o namorado aos pais. Além de se preocupar com o jantar, com a roupa e com o “pós-jantar”, o mais angustiante da noite é a reação de nossos criadores.
      E acredite, eu, Bruno Vieira, sou a pessoa certa para falar disso. Quando tinha 15 anos, tive meu primeiro relacionamento sério com uma menina da escola. Levei-a até minha casa e apresentei-a para meus pais. Mas aí veio o maior problema: a reação do meu pai.
    Naquele dia, acreditava que ele não esperava isso ou realmente não curtiu a garota. Meu pai fez uma cara de lagartixa morta e foi para o quarto, aquilo me marcou de uma forma tão intensa, que acabei o relacionamento no mesmo dia.
    Hoje, solteiro e com vinte e três anos, ainda me lembro da boa garota. Será que ela seria a mulher da minha vida? Não sei, só o tempo nos diria. Mas, apesar de tudo, entendo meu pai. Ele não pensou, ele agiu. Eu, como futuro pai, vou ter que me controlar para não fazer o mesmo.
    Compreendo que o fato não seja somente gostar da menina. Para os pais, é a hora de liberar seu filho para um mundo cheio de experiências e perigos. De abrir uma porta para o amor, sem ser o “boa noite” do papai.

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