A caminho do respeito interfamiliar

Autor: Afonso Cima Bergesch
Turma: 3ª série A do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora: Graziele Andréia Blank

    O ser humano, na sua condição de animal associativo, tem como comportamento natural a formação de grupos, os quais, com variações ao longo dos períodos históricos, são hoje denominados de famílias. O conjunto e a organização de muitas famílias dão origem a comunidades, finalmente atingindo o status de sociedade.
    Mas o que ou quem, além do conceito de menor unidade social, compõe uma família? A resposta é muito debatida atualmente, em razão de as uniões homoafetivas terem sido legalizadas em muitos países liberais. Há setores, como o religioso, que historicamente se posicionaram contra o casamento gay, que, portanto, não representaria uma família. Entretanto, no âmbito civil, há no Brasil certos princípios igualitários, assegurados pela Constituição Cidadã de 1988, que permitem que qualquer associação duradoura entre pessoas seja chamada de família.
    Sendo assim, definir essa relação social parece fácil. Porém, dela está excluído o preconceito, motivo maior pelo qual existem discussões a respeito de o que é uma família. Enraizados por tradição, o machismo, oposto a mães solteiras, e o catolicismo, oposto aos homossexuais, por exemplo, são características preponderantes na clássica construção familiar: pai, mãe e crianças.
    É claro que o século XXI não pode aceitar esse tais instituições. Contudo, como a cultura é mais forte que um conjunto de leis, é preciso combinar uma forte doutrinação nas escolas sobre os direitos do cidadão com a propagação do respeito, ensinada nas próprias famílias. A sabedoria daí resultante pode proporcionar o desenvolvimento harmonioso da sociedade, com famílias de diferentes tipos sociais respeitando-se.

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