Caso Graves

Autor: Pedro Henrique Bonzanini
Turma: 7ª série
Unidade: Região Alta
Professora: Lucileine Kummer

Eu, John Sullivan, estava usando meu terno azul-claro acinzentado com uma camisa azul-escuro, gravata, lenço dobrado no bolso, sapatos pretos, meias de lã pretas com bordados azuis. Estava limpo, impecável, barbeado e sóbrio, e não estava ligando se alguém perceberia. Eu era tudo que um detetive particular de boa aparência deveria ser.
Neste exato momento estou em um dos quartos da mansão Graves, ela em geral tratava-se de uma moradia suntuosa e de grandes proporções, com jardins, garagens e muitos quartos. Nos jardins havia inúmeros árvores, com todos os tamanhos e de todos os tipos. Nas garagens havia inúmeros carros de luxo e de inúmeras marcas diferentes.
Em um dos mais de 10 quartos da mansão Graves estava eu, revistando o corpo de Arthur James. C. Graves, o mais renomado pintor de nossa época. Mrs. Graves estava usando um terno cor roxa que infelizmente condizia com as marcas de mão em seu pescoço. Graves havia sido brutalmente assassinado.
Por volta de 02:30 da madrugada ele e seu assassino teriam discutido e então logo depois desencadeado uma briga que teria em seu processo matado Mrs. Graves.
Arthur era um homem bondoso e muito inteligente, seu corpo era frágil e pequeno por ter uma idade avançada e seu rosto mostrava uma expressão serena e com o olhar severo. Já o seu assassino deveria ser um homem alto, com braços longos e mãos de ogro, alguém com temperamento explosivo e com sérios problemas de ansiedade.
Alguns minutos se passaram e eu saí do quarto, desci as escadas e fui parar no saguão principal onde estavam os dois suspeitos do crime, eles por sua vez estavam sentados em um sofá preto com enfeites brancos em frente a uma televisão muito maior do que qualquer outra que eu já havia visto.
Logo após eu falar com a polícia para obter mais informações sobre os suspeitos eu decido conversar com eles.
Elisabete. C. Graves, a filha de Arthur: ela era uma mulher com a idade em torno de seus 50 anos, ela era uma mulher baixa assim como seu pai, porém, muito gorda.
A senhora estava atirada no sofá derramando lágrimas que molhavam seu vestido rosa.
Eu pedi para ela o que havia acontecido.
“Estava em meu quarto quando tudo aconteceu, ouvi um barulho imenso vindo do quarto do meu pai, quando cheguei lá, havia um homem segurando ele, ao me ver o homem corre em direção a janela e salta. Com a presença de uma corda ele desce tranquilamente…”
Após isso ela começa a chorar novamente e não consigo retirar mais nenhuma informação. Então comecei a conversar com o outro suspeito que também estava presente quando o crime ocorreu.
Phill Collins, o mordomo de Arthur: Ele era um homem no auge de seus 30 anos, ele era um homem magro, alto e robusto que assim como ela estava chorando.
Eu pedi para ele o mesmo que pedi para ela.
“ Após todos jantarem meus patrões se retiraram para seus quartos e então eu tirei os pratos da mesa e os levei para a cozinha. Quando eu estava terminando de secar os pratos eu ouço um barulho do quarto do meu patrão, então eu corro para lá e vejo a porta escancarada. Rapidamente eu ligo a luz e vejo Elisabete chorando perto de seu pai ”.
Após ele falar isso eu interrompo-o e descubro o assassino de Arthur James. C. Graves.
Eu levanto do banquinho em que estava sentado e falo para todos que estão presentes na sala:
– O assassino de Mrs. Graves é a sua própria filha, pois, como ela poderia ter visto o homem que matou seu pai se a luz do quarto só foi ligar quando Phill apertou o interruptor.
Então para não ser pega, enquanto eu falava, Elisabete corre em direção às escadas, vai para o segundo andar, entra no quarto do seu pai e se atira pela janela em que antes o assassino de seu pai supostamente havia escapado. Porém sem a mesma sorte, ela acaba vendo toda sua vida passar diante de seus olhos e em um milésimo de segundo a sua vida acaba.

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